Automação de Indicadores Corporativos

A Ledcorp Data Integration é uma plataforma que integra dados de dispositivos IoT, sistemas externos e inputs de usuários em aplicativos mobile e Web e funciona por meio de uma arquitetura composta por diferentes camadas e processos que garantem a coleta, o tratamento, a consolidação, a análise e a visualização dos dados. Vamos detalhar cada etapa do processo:
1. Coleta de Dados (Data Ingestion)
- Dispositivos IoT:
Os dispositivos IoT coletam dados em tempo real (ex: sensores de temperatura, umidade, GPS). A transmissão ocorre via protocolos como MQTT, CoAP, HTTP, ou diretamente via APIs . - Sistemas Externos:
Integração via APIs, Webhooks, arquivos CSV/XML e JSON. - Aplicativos Mobile:
Dados inseridos manualmente por usuários por meio de APPs mobile e páginas Web são enviados por APIs para o backend da plataforma.
Esses dados chegam a um Gateway de IoT ou um Broker de Mensagens que gerencia o tráfego e garante a entrega eficiente ao Servidor Central Ledcorp.
2. Tratamento de Dados (Data Processing)
Após a coleta, os dados brutos passam por:
- Validação: Verificação de formatos, valores inválidos, inconsistências e duplicações.
- Limpeza: Correção de erros, remoção de dados redundantes e preenchimento de valores ausentes.
- Enriquecimento: Adição de informações complementares, como a tradução de um código de dispositivo em um nome legível.
- Transformação (ETL/ELT): Alteração da estrutura dos dados (normalização, agregação, etc.) para adequação aos modelos de análise.
- Processamento em Tempo Real: Para casos críticos, framework Ledcorp com módulos customizados que analisam os dados à medida que chegam.
3. Consolidação em uma Base de Dados Central
Após o tratamento, os dados são enviados para destinos como:
Data Lake (para dados não estruturados), Data Base (para consulta direta) ou um Data Warehouse (para dados estruturados).
- Data Lake: para dados não estruturados, sendo ideal para dados brutos e variados).
- Data Warehouse: para dados estruturados otimizados para análises rápidas.
- DataBase: para consulta direta por meio de telas sistêmicas.
A consolidação envolve:
- Modelagem de Dados: Estruturação em tabelas normalizadas ou modelos estrela/floco de neve para análise.
- Agregação: Resumo de grandes volumes de dados para facilitar consultas rápidas.
- Particionamento: Para melhorar o desempenho de leitura e escrita.
4. Visualização em Dashboards
Para transformar dados em insights visuais:
- Camada de BI (Business Intelligence): Ferramenta que se conecta ao Data Warehouse.
- Dashboards Dinâmicos: Exibição de gráficos interativos, tabelas dinâmicas e mapas georreferenciados.
- APIs de Consulta: Dados podem ser expostos via APIs para consumo por front-ends personalizados.
Funcionalidades comuns:
- Filtros dinâmicos e drill-down para análise detalhada.
- Atualização em tempo real para dashboards críticos.
5. Geração de Alertas
O sistema de alertas é baseado em regras definidas para monitorar padrões anormais:
- Mecanismos de Detecção:
- Baseados em Regras: Se temperatura > 50°C → acionar alerta.
- Baseados em IA/ML: Análise de padrões para detecção de anomalias (ex: aumento inesperado de consumo de energia).
- Orquestradores de Eventos: São os módulos usados para gerenciar eventos em larga escala.
- Notificação: Envio de alertas por e-mail, SMS, Telegram, Google Assistant, Alexa, push notifications ou integração com sistemas externos.
Arquitetura Simplificada
- Coleta: Dispositivos IoT → APIs/Apps Mobile → Sistemas Externos
- Ingestão: Brokers → Gateways de IoT
- Processamento: ETL → Validação e transformação
- Armazenamento: Data Lake + Data Warehouse
- Análise: BI/Dashboards
- Alertas: Regras de eventos + Notificações